O mundo? O mundo é legal. A vida tambem, ora essa.
A pressa, nao. Pra isto, parece não haver remédio!
Talves seja inveja. Talvez seja nó, pó, pá, pés
Talvez cerveja, lábios, têmporas (eu disse talvez)
que fazem a chuva cair exatamente no mesmo lugar
É... o vento sopra. A chuva cai. Cai, e cai de cabeça.
E seguem, adormecendo, pela manhã, todos os sonhos.
Quanta baboseira, Senhor. O Senhor me perdoa, não é?...
Deixemos claro: a luz noturna me ama de mais!
E, se isso não esplica tudo, nada mais esplica.
Pois, então, sintam a reciprocidade dos versos.
Cantem as amendoeiras da cidade velocíssima.
Julguem o oceano atlântico cheio de cocô.
Amo todos voçês, miseráveis, doutores, acéfalos.
porque o mundo, o mundo é legal. Muito légal!
Assim como vida: ela é bela de mais, nesse planetinha.
Conjuguem, então, gente, essa infinidade de verbos...
Preciso de um favor: digam-me quando acabar;
prometo-lhes uma ininterrupção terrível.
Claro, se ela for possível aqui nesse "nosso" universso.
Mas eu não direi nada. ok? Não sei, não posso, nem mereço.
Contudo, porem, deixarei meu endereço para que
me encontrem, quem sabe?, algum dia, no infinito.
Então todos receberão, tambem, um abraço gigantesco, que,
assim como um espelho mágico, é bastante afetuoso.
Isso, claro, vejam bem, se não me amputarem os membros...
Pois, se assim proceder, deixarei, mesmo, é carinho.
Muito. Muito carinho. carinho, audição, e fé!