venha pequena.
eis uma cena maravilhosa:
você e eu no mundo
infinito de uma tarde amena.
uma cena, pequena, instigante e fatal
de um minuto imortal e neutro.
tão gulosa será a noite em nós dois (dá pra ver)
preguiçosa a manhã de depois.
quão serena a despedida de duas lágrimas
que se afogam pela última vez
minha pequena, eis a cena ideal
que me condena e fere a cada dia.
tortura de um gozo a beijar e negar.
visto que seu destino é virar poesia
Nada. Nada. É tudo invençao. Tudo mentira. Espero apenas me livrar dessas coisas. Coisas que escrevo porque estou sóbrio, porque ninguem veio, porque estou sem cordoamento, porque choveu e nao fui à praia...
5 de dez. de 2011
28 de nov. de 2011
mas, hein.
barulho e interrupçao nao incomodam minha inspiraçao, mas a transpiraçao se torna impossível: é foda. E dói no fígado mais do que no coraçao.
31 de ago. de 2011
Teto Preto (O amor e a memória de Deus)
Quem consegue, segue.
quem duvida, aplaude.
Quem suspira, pira.
Quem cedia, ilude.
Quem padece, tece.
Quem releva, acorda.
Quem perdoa, doa.
Quem demora, rasga.
Quem lambuza, usa.
Quem assina, beija.
Quem maltrata, mata.
Quem carrega, nega.
Quem lambe, espalma.
Quem sugere, fere.
quem agrada, colhe.
Quem seduz, reproduz.
Quem rabisca, cisca.
quem remete, dói
Quem toca, reveste.
quem publica, telefona.
Quem saca, ataca.
Quem cativa, delega.
Quem sustenta, atenta.
Quem planta,esfola.
Quem jura, dedura.
Quem galopa, pode.
Deus te ama e chora.
E agora, quem se dana?
Quem teme o tema livre da morte,
ora,
que sempre chama a tudo e vive.
Quem suspira, pira.
Quem cedia, ilude.
Quem padece, tece.
Quem releva, acorda.
Quem perdoa, doa.
Quem demora, rasga.
Quem lambuza, usa.
Quem assina, beija.
Quem maltrata, mata.
Quem carrega, nega.
Quem lambe, espalma.
Quem sugere, fere.
quem agrada, colhe.
Quem seduz, reproduz.
Quem rabisca, cisca.
quem remete, dói
Quem toca, reveste.
quem publica, telefona.
Quem saca, ataca.
Quem cativa, delega.
Quem sustenta, atenta.
Quem planta,esfola.
Quem jura, dedura.
Quem galopa, pode.
Deus te ama e chora.
E agora, quem se dana?
Quem teme o tema livre da morte,
ora,
que sempre chama a tudo e vive.
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