O GRITO
Um brinde a memória escassa
Ao colapso do verbo
Ao gelo puro
Ao copo largo, porque não?
E ao script do meu cérebro
Ouvem-se gritos
Na janela ela atira
De repente se cala
É o medo que age
E acaba com a gente
O ar se gela
Ofusca-se a visão
Agrupam-se
Ajustam-se.
Enquadram-se
De pé no erro
Ai meu Deus!
Ái meu jogo!
Minha conversa fiada
Oh mágoa que vinha
Não vem mais
Oh vento da tarde.
Não tem vez
Nem vez nem superfície
E o que pesa é o dia em si
É a praia pela manhã
É o tom da nota errada
O passo em falso
O alarde, sim
A conjuntura
O regresso inconfundível
do cantor romântico
Cante a mulher justa
A mais simples se puder
Cuidado, porem, com ela
Mas cante mesmo assim
Essa cogitação externa
Deve está me odiando
Ái dos olhos que orbitam
a regra sensacional
Um brinde, um enterro, uma mulher. Como sempre várias coisas ao mesmo tempo. Mas, acho que entendo do aviso. Tb tenho medo dessas coisas.
ResponderExcluirMedo temos sempre e é bom termos medo, com ele sabemos nossa direção, muito bom seu blog, parabéns. http://odval.fotoblog.uol.com.br - Abraço e sucesso.
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