10 de nov. de 2009

ALTOS CONTARTEMPOS


A lei da pronúncia sobre a palavra.
De uma pancada com um absurdo.
Há um político com um propósito
Um perigo paroxítono.
Paroxítono terminado em ditongo
Ditongo aflito e egoísta.
E mudo também...

Há também uma sombra no tempo
Um velho vai-e-vem.
Pó no ar puro
Pão, cachaça e mel
Sopa de ganso pra filho de pato,
Ha um saco cheio

A lei da província sob a falência
De um ato continuo e obsceno
Obsceno e afogado
Afogado em miúdos
Em fortunas modestas
De um instinto petulante
dos filhos desse solo
num futuro moderno.
Filhos estes que não sedem mais
Perante os votos abstratos
Do fim do partido público no veto.

E por a qui, por enquanto,
nao se fala em tom paterno
Não, nao.
O cambio oscila; puro acaso.
O troco em moeda é partido ao meio
e o acaso,entao, vacila feio.
Tudo isso por aqui.
Sempre por aqui...


Seremos maiores que a própria esfera?
E com a natureza intacta?

2 comentários:

  1. Até que ponto se pode fugir das supremacias do mundo? Quem dera escapar da sintaxe, do Obama...Máquinas grandes e injustas.
    Gostei do texto, principalmente pela confusão que sempre faz bem.

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