Nada. Nada. É tudo invençao. Tudo mentira. Espero apenas me livrar dessas coisas. Coisas que escrevo porque estou sóbrio, porque ninguem veio, porque estou sem cordoamento, porque choveu e nao fui à praia...
22 de mai. de 2009
DO CAPRICHO
Ocupa-se o vazio, rapidamente. Tudo com muita naturalidade. No ar superior da humildade. Rostos e gestos se interagem numa atmosfera soberana de cores plenas, aqui. Às vezes sem medo, até. Tudo é propício neste solo. As piadas são individuais e o salário é fértil. A boa nova vem decidida a estragar o fim da festa. Um imenso campo onde a bola gira mais que todo o mundo. Pátria amada que detesta a solidão e bebe mais que eu. Mãe gentil que dorme cedo e com a porta aberta. Sem medo da guerra oculta. Esse é o Brasil dos vários. Da mulher passando. Esse é o Brasil dos ventos. Do soco na parede. Do fim da semana. Do sonho evasivo. Do gol de ouro. Do pênalti mal cobrado e do beijo perdido, e roubado. Da natureza aflita. Do pescoço virado. Da mulher retornando. Do tórax suado. Da ducha seca. Da miragem. Da oferta. Fiel a tentação e cordial com a noite. Solidário para com a morte à beira do precipício.
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